Ele se transformou em uma lenda política da Região Central. Foi prefeito de Angicos, Região Central do RN, por três mandatos. E fez seus sucessores Roque Afonso e a saudosa Historiadora e Escritora Zélia Alves.
Nunca gostou de fotos, encontrar uma sua é a mesma coisa que procurar agulha em palheiro.
Também nunca soube o que foi uma derrota nas urnas, venceu todos os seus embates políticos, chegando a derrotar três candidatos de uma única vez... Só não conseguiu vencer a covardia, foi assassinado em uma noite quente de verão em plena praça pública a tiros.
Tinha um jeito único de fazer política, durante todo o ano fazia visitas a seus correligionários sem avisar. A humildade sempre foi sua maior arma, diferente da arrogância dos seus adversários.
Expedito Alves, lembrado em marchinhas da época tipo: "Do Cabugi ao Bomfim, o povo quer que seja assim, Pantera já era".. Ou: "Seu Expedito vai voltar, nós eleitores vamos aprovar, o seu valor". Tinha mais: "Fechador não vá roer, mandei fazer de barro um prefeito pra você".
Tempos de uma política sadia em que se disputava o voto nas urnas, e as passeatas eram animadas ao som da bandinha do saudoso maestro "Sebau". Morre o homem e se eterniza o político imbatível nas urnas.