Faleceu nesta quarta-feira, 17 de dezembro, por volta das 19:h50, o Dr: Edgard Borges Montenegro.
Edgard Borges Montenegro é, no sentido amplo da palavra, uma legenda viva… Um passageiro do tempo
Nasceu em Assu no dia 22 de junho de 1920, sendo o 3º de uma prole de 10 filhos, 03 morreram ainda crianças, inclusive a única mulher do casal Manoel de Melo Montenegro e dona Cândida Borges Montenegro.
Edgard recebeu as bênçãos do matrimônio no dia 28 de maio de 1946 com a Sra. Maria Montenegro de cujo matrimônio nasceram 07 filhos: Edgard Borges Montenegro Júnior, Edmar Macedo Montenegro, Paulo Roberto Macedo Montenegro, Rizza Maria Macedo Montenegro, Rejane Maria Montenegro Nunes Fernandes e Dália Maria Macedo Montenegro. Sua filha Rizza foi à primeira filha a lhe dar uma neta e uma bisneta.
Matriculou-se no Colégio “Nossa Senhora das Vitórias” no dia 04 de janeiro de 1928 onde fez o curso primário sendo da primeira turma masculina daquele estabelecimento de ensino. Depois freqüentou o Colégio Pedro II em Natal e, posteriormente, o Ginásio de Lavras, do Instituto Gamon em Minas Gerais. Ingressou na Escola Superior de Agronomia de Lavras onde se destacou como desportista. Fez parte da equipe de Basket-bol de 1940 e da primeira equipe de volley olímpica em 1941 onde participou, no ano de 1942, da olimpíada brasileira no Rio de Janeiro representando o estado de Minas Gerais. Época em que afirma ter adquirido muitos amigos dos diversos estados brasileiro.
Recebeu o seu diploma de Engenheiro Agrônomo no dia 08 de dezembro de 1945. Regressando a sua terra entrou na vida pública como o sexto Prefeito constitucional do município do Assu tendo sido eleito em 1948 e administrado este município de 1949 a 1953.
Neste período o Assu recebeu diversos benefícios públicos, tais como: Construção da Ponte Felipe Guerra; primeiras pavimentações a paralelepípedo; construção da Praça do Rosário, início da construção do prédio da Prefeitura Municipal do Assu, instalação do primeiro serviço de alto falante da região “A Voz do Município”, também pela primeira vez foi desobstruído o canal natural que abastece a Lagoa do Piató, e, entre outras obras, este presente na viabilização da instalação do Instituto Padre Ibiapina (1948), construção do Grupo Escolar Tenente Coronel José Correia (1949), início da construção da Escola Normal (atual escola Estadual Juscelino Kubitschek), CIBRAZEM e Hospital da Fundação SESP além de ter viabilizado a vinda do primeiro conjunto habitacional do Assu, conhecido como “Casas Populares” edificadas no atual bairro Dom Elizeu.