O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira (10) aos 77 anos. Ele morreu em casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um enfarte fulminante. Paulo Henrique Amorim trabalhava na área desde 1961. Entre 2006 e 2019, foi apresentador e repórter do Domingo Espetacular pela Rede Record. Atualmente, além de escrever para jornais e revistas pelo país, mantinha o blog Conversa Afiada. Ele deixa uma filha e a mulher, Geórgia Pinheiro.
Nascido no dia 22 de fevereiro de 1942 no Rio de Janeiro, Paulo Henrique Amorim era formado em sociologia e política. Filho do jornalista e estudioso do espiritismo Deolindo Amorim, seguiu os passos do pai desde cedo, trabalhando na imprensa desde adolescente. Paulo Henrique estreou no jornal A noite, em 1961. Depois foi para Nova York, atuando como correspondente internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja.
Na televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como correspondente internacional. Em 1996, foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band. Depois, passou pela TV Cultura. Em 2003, foi contratado pela TV Record, onde apresentou o Jornal da Record. Também ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. Depois, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho deste ano.
O jornalista participou de grandes coberturas como a da eclosão do vírus ebola na África (1975 a 1976); a eleição (1992) e a posse do então novo presidente norte-americano Bill Clinton (1993); os distúrbios raciais (1992) e o terremoto (1994) de Los Angeles; a guerra civil de Ruanda e a rebelião zapatista no México (1994).