Uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte em parceria com a polícia do Ceará, nesta quinta-feira (13), apreendeu 169 tabletes de maconha que chegavam ao município de Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar. Cinco pessoas foram presas em flagrante por tráfico interestadual de drogas e outros dois por força de mandados de prisão.
Segundo a polícia, os suspeitos foram flagrados com drogas que haviam sido enviados por uma facção criminosa que atua em São Paulo. A chegada da droga foi descoberta durante uma investigação contra o grupo criminoso.
Durante as investigações da Operação “Mãos Malditas”, que teve a sua segunda fase deflagrada nesta quarta-feira (12), os policiais da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) identificaram que parte da organização criminosa que furtava caixas 24h no estado, também traficava drogas vindas de outras partes do país, como Santa Catarina e São Paulo.
Segundo a polícia, os investigadores descobriram que um advogado que prestava serviços de defesa aos membros da organização criminosa atuava também como chefe na prática do crime de tráfico de drogas no Rio Grande do Norte. Por isso, a operação foi batizada de "Adicia" (Deusa da Injustiça).
Diante das provas obtidas, foram expedidos mandados de prisão e de busca e apreensão pela Justiça Criminal. Foram cumpridos dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão, sendo dois em Fortaleza (CE), pela equipe da Delegacia de Roubo e Furtos (DRF) da capital cearense.
Ainda segundo a Polícia Civil, durante as diligências, os policiais civis tomaram conhecimento de que estava chegando uma grande quantidade de maconha, vinda de São Paulo, que seria entregue na cidade de Pau dos Ferros.
As equipes da Deicor se deslocaram para o município, e com apoio da 4ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), conseguiram interceptar a droga. Foram presos, em flagrante delito, cinco suspeitos com idades entre 16 e 29 anos. Por força de mandado de prisão, outros dois homens, de 26 e 27 anos, também foram detidos. Os dois já tinham sido presos na fase 1 da Operação "Mãos Malditas".
Outros dois suspeitos, entre eles o advogado que seria o líder do grupo, estão foragidos.