A atual prefeita Sandra Jaqueline (MDB), que foi reeleita e assumiu o segundo mandato no dia primeiro deste mês, foi apresentada na política pelo seu ex-marido e ex-prefeito GON, até então considerado maior líder político da cidade e por ter a fama de nunca ter perdido uma eleição, ou a eleição de quem ele apoiava.
Gon, porém, após a separação com a sua até então esposa, a prefeita Sandra, assumiu uma postura radical oposicionista. Passou de mentor a ferrenho adversário político da sua ex-companheira. Em contato com este blogueiro antes da eleição, ele disse que era oposição e não ficava em cima do muro.
Pois bem, Gon foi apoiar a candidatura do enfermeiro Jackson Souza que também fez parte da gestão da prefeita Sandra durante 3 anos e 2 meses. Só que eles não contavam com a experiência política adquirida por Sandra que precisou se reinventar e caminhar sozinha após o abandono que sofreu.
Feita uma gestão aprovada pela maioria dos pedrozenses, Sandra foi pra reeleição apoiada por um grupo forte de atuais e ex-vereadores e algumas pequenas lideranças. Dos quatro ex-prefeitos da cidade, Sandra apenas contou com o apoio do ex-prefeito José Batista Xavier.
Sandra caminhou casa a casa em todos os bairros da cidade, na zona rural, e nas resistências dos pedrozenses ausentes que vivem fora da cidade. Foi bem acolhida pela maioria.
Sandra se reinventou, cresceu e venceu a eleição. Ela pregou a primeira derrota do ex-prefeito GON na política. Se dizia INVENCÍVEL. Pela primeira vez, saiu derrotado, junto com ele, aqueles que tentaram desfazer e desqualificar uma mulher guerreira, batalhadora, trabalhadora e que muito fez e vai fazer muito mais por Fernando Pedroza.
E isso mostrou que a oposição pedrozense, por mais esforço que tenha feito, do ponto de vista do respaldo de parte da sociedade, não foi da altura do que se esperava, sendo eleito três vereadores e após a eleição, ficou ainda mais esfacelada e reduzida a apenas dois parlamentares. A oposição é importante que exista, acredito que Sandra tenha que trabalhar muito para poder cumprir todos os compromissos da campanha eleitoral, mas a oposição saiu muito pequena da última eleição.