O prefeito da cidade, Amazan, vai inaugurar amanhã (25) um busto do ex-gestor em uma praça que já leva o nome do mesmo. “É necessário fazer esse destaque, não só da homenagem, mas também da relevância que Manoel Paulino tem para Jardim e para todo o Seridó. A Prefeitura faz justiça ao sentimento de todo o povo jardinense, deixando registrado de forma indelével, na memória do coração de seus concidadãos, onde se deve recolher as sinceras manifestações de carinho”, disse Ezequiel.
Manoel Paulino dos Santos Filho nasceu em Jardim do Seridó no dia 29 de novembro de 1918. Filho de Manoel Paulino dos Santos e de Dª Luzia Leopoldina dos Santos, casou-se em 12 de outubro de 1942 com Dª Olânia Caldas de Amorim Santos, na cidade de Acari — RN. Foi pai de seis filhos: Carlos Alberto de Amorim Santos (in memorian), Carmen Lúcia de Amorim Santos (in memorian), Célia Márcia Santos CIRNE (in memorian), Cynthia Cinira Santos de Azevedo, Desembargador Cláudio Manoel de Amorim Santos e Calpurnia Caldas de Amorim Neta.
Na política foi prefeito nos anos de 1946 a 1947; vice-prefeito ao lado de Antônio Antídio de Azevedo e, por motivo de renúncia deste, assumiu o cargo de prefeito para administrar de 1954 a 1958; eleito no pleito de 1982, assumiu a prefeitura em 31 de janeiro do ano seguinte; para governar o município num período de seis anos.
Segundo Ezequiel, “à frente da administração municipal, Manoel Paulino procurou reunir esforços no sentido de dar aos seus conterrâneos tudo aquilo que esteve ao seu alcance”. Na sua gestão, o ex-prefeito realizou uma série de obras, com destaque para o posto telefônico; a instalação da energia elétrica e a solicitação da água canalizada. Ainda construiu o açude Zangarelhas e inaugurou o açougue público, o edifício da Câmara Municipal, a estação rodoviária, um grupo escolar e a delegacia em Ouro Branco e ampliou um açude em São José do Seridó, então distritos de Jardim.
O ex-prefeito Manoel Paulino construiu ainda, em convênio com o Projeto Crescer, 110 casas e mais 140 pela prefeitura, todas doadas; celebrou outro convênio com o Ministério da Aeronáutica para a construção do campo de pouso, inclusive da estação de passageiros, e fez ainda convênio com o Hospital do Seridó para atendimento médico e cirúrgico à população. Em 1946, Manoel Paulino foi o primeiro homem público no Brasil a doar bolsas de estudo.
Manoel Paulino era um “ser humano preocupado em combater as injustiças sociais e em lutar pela melhoria de seus munícipes com uma singularidade que lhe destacou, e por isso lhe deu essa liderança, essa força sincera que se traduziu em atitudes concretas de fazer Justiça na acepção mais cristã da palavra. Foi assim, acreditando firmemente nessa proposta de vida que viveu na intensidade da prática, único critério da verdade”, disse Ezequiel.