Em agosto, o IDIARN, juntamente com o Ministério da Agricultura, esteve presente na auditoria técnica realizada nos municípios de Assú e Ipanguaçu, produtores de banana. Nesses locais, foram verificadas as condições de cultivo quanto a ocorrência de pragas quarentenárias chamadas de mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp.) e Sigatoka Negra (Mycosphaerella Fijiensis), não presentes no RN.
Durante a inspeção, a equipe técnica da República Árabe do Egito também analisou o processamento do plantio, colheita e processamento do fruto e embalagem, após isso, estabeleceram os requisitos para a importação.
Entre os critérios indicados pelo país africano, está a obrigatoriedade da Pack House (casa de embalagem) ser habilitada junto ao Instituto de Defesa e Inspeção do RN.
As frutas também precisam estar livres de restos de solo e/ou plantas e as cargas devem ser inspecionadas para comprovação de que estão livres das pragas mal-do-panamá e Sigatoka Negra. Feito isso, é emitido o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) pelo IDIARN que embasa o Certificado Fitossanitário Internacional (CFI), emitido pelo MAPA, que acompanha a carga até o destino final.
O Diretor-geral do IDIARN, Mário Manso, falou sobre o acerto firmado entre os países: “O acordo entre Brasil e Egito já foi oficializado. O início da exportação depende agora apenas de acordos comerciais entre as empresas. A nossa parte foi feita e muito em breve veremos a primeira carga de banana sendo enviada para territórios africanos. É uma alegria imensa para nós do IDIARN, porque colaboramos diretamente para isso, fazemos parte desse feito”.
O Rio Grande do Norte já possui acordos para exportação de outros frutos firmados com União Europeia, China, Chile, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Portugal, Dubai, entre outros.